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Arte da periferia com responsabilidade social

Danilo Paulino, para o Ethos

No intervalo para o almoço, os participantes da Conferência Internacional 2010 do Instituto Ethos puderam ver uma interessante atividade protagonizada pelos meninos do Projeto Quixote: uma apresentação de break que rendeu várias imagens em grafite em tempo real.

Pela reação, a platéia aprovou. Foram muitos os que se contagiaram com o ritmo e dançaram junto, e houve quem quisesse registrar o momento para a posteridade, com seus celulares e câmeras fotográficas.

Roberto Madalena, coordenador de trabalhos do Quixote, contou que 60 adolescentes são atendidos nas oficinas de cultura hip hop promovidas na sede da Oscip (na Vila Mariana, zona sul de São Paulo). “A maioria se encontra em situação de risco e aqui tem oportunidade de passar o tempo em um lugar mais seguro, aprendendo todo o tempo e fazendo o que gostam”.

Jerry Batista, grafiteiro profissional, coloca sua arte nos muros paulistanos há 14 anos. Sempre gostou de desenhar, mas começou a grafitar ao ver artistas trabalhando em seu bairro. “É isso que eu quero fazer”, diz. Há cinco anos como parceiro do Quixote, atualmente é instrutor e repassa as técnicas aprendidas na rua. “A maioria começa no projeto para se divertir, mas, com o tempo, a brincadeira vira profissão”. (Envolverde)

Imagem por Clovis Fabiano

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