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Controladoria Geral da União e Instituto Ethos propõem cadastro de empresas Pró-Ética

Neuza Árbocz, para o Ethos

Um cadastro positivo pode fortalecer as empresas que escolhem atuar com ética e responsabilidade socioambiental em um mercado ainda permeado por informalidade, pirataria e práticas não idôneas? A Controladoria Geral da União (CGU) e o Instituto Ethos acreditam que sim e inauguram uma consulta pública para colher opiniões, ideias e sugestões sobre esta proposta. “Este é um tema que está na pauta internacional há algum tempo. Com a consulta, o Brasil sai na frente para torná-la realidade”, destacou o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, na quinta-feira, 13 de maio, segundo dia da Conferência Internacional 2010 do Ethos.

Hage esclarece que, em geral, o governo atua de forma repressora junto às empresas, punindo quem descumpre a lei. Destacar quem a respeita e ainda ir além, comprometendo-se, por exemplo, com a transparência, com regras formais de relacionamento com o setor público, canais internos de denúncias, entre outras medidas, pode surtir um melhor efeito. “A lei não obriga as empresas a ter um código de conduta ou indicadores  de responsabilidade social. Quem o faz voluntariamente merece reconhecimento”, continuou Hage.

A proposta prevê que a própria candidatura ao cadastro será voluntária e o processo de avaliação e aprovação, totalmente gratuito. Um texto listando os objetivos e as principais diretrizes do projeto estará disponível para análise e sugestões por 45 dias no site da Controladoria, http://www.cgu.gov.br/.

A idealização do documento partiu das ações conjuntas que a CGU e o Ethos já vêm realizando há alguns anos, como workshops e a elaboração de um Manual de Responsabilidade Social Empresarial. Também contribuíram nesta concepção as empresas integrantes do Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção, assinado em conjunto com o Ethos e que mantêm um grupo de trabalho constante focado neste tema. (Envolverde)

Imagem por Marcio Bulhões

  • Realização

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