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Ethos quer criar novo índice de sustentabilidade empresarial

Ludmilla Prado, para o Ethos

O desafio de orientar mudanças empresariais direcionadas a uma nova economia inclusiva, verde e responsável por meio da criação e aplicação de um novo índice foi lançado durante a atividade internacional “Índices: rankings, listas: por que medir sustentabilidade empresarial? O presente e o futuro das ferramentas de análises comparativas no Brasil e no mundo”, realizada na sexta-feira (13), último dia da Conferência Internacional 2010 do Instituto Ethos.

Sentados em posição de roda Paulo Itacarambi, vice-presidente executivo do Ethos; Simon Zadek, sênior fellow na Harvard University e também colaborador deste projeto; Mauricio Broinizi, coordenador do Movimento Nossa São Paulo; e Sonia Favaretto, diretora de Sustentabilidade da BM&F Bovespa, discutiam a questão, mediados pela jornalista Ana Luiza Herzog, da revista Exame.

Abrindo as apresentações, Simon Zadek levantou pontos importantes ainda não contemplados pelos indicadores. De acordo com ele, atualmente não existem avaliações que dêem conta do impacto da cadeia de suprimentos, nem que apontem o melhor modelo de negócios alinhados com a sustentabilidade. “A maior parte dos índices se concentra em empresas listadas em bolsa e deixa de captar iniciativas que não aparecem, de empresas menores e não listadas”.

Ainda assim, os índices de sustentabilidade estão se aperfeiçoando e se multiplicando, desde a criação do primeiro, em 1999, o Dow Jones Sustainability Indexes. “Os índices são provocativos, no sentido de mostrar direções de mudanças e quais os próximos passos. Além disso, são inclusivos porque são elaborados com participação pública”, afirmou Sonia Favaretto.

Da mesma maneira, utilizando-se de construção em conjunto, o Instituto Ethos está dando início à elaboração de um novo indicador, que carrega em seu cerne a preocupação de ser objetivo e mostrar realmente quais empresas estão sendo importantes em termos éticos, ambientais e sociais. “Esta conversa de hoje já está trazendo reflexões que nos ajudarão neste processo”, concluiu Paulo Itacarambi. (Envolverde)

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