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Informação para o consumidor: o que oferecer?

Mariana Desimone e Murillo Pereira, para o Ethos

Informar melhor o consumidor para que ele consiga ser cada vez mais responsável no momento da compra. Esta foi a proposta da oficina do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, realizada no terceira dia da Conferência Internacional 2010 do Instituto Ethos, na quinta-feira, 13 de maio. O presidente da instituição, Hélio Mattar, ressaltou o papel da informação como um instrumento para a prática do consumo consciente. “O consumidor quer distinguir quem realmente tem atuações diferenciadas e verdadeiras daqueles que só apresentam ações mercadológicas”.

Para alinhar o perfil da empresa com os conceitos de consumo sustentável, nada melhor do que municiar o cliente com as informações que ele precisa saber.  A questão é como saber o que ele julga necessário. Para debater sobre a relevância de certas informações em detrimento de outras, os participantes da oficina foram convidados a sugerir três ações concretas por parte das empresas.

“Queremos saber de que modo podemos informar melhor o consumidor para que haja uma decisão por uma compra, ou não, de maneira autônoma e da melhor forma possível”, aponta Aron Belinky, um dos palestrantes.  Oferecer dados confiáveis sobre a origem do produto, sua cadeia de processo, a empresa produtora e toda a sua cadeia de valor colabora não apenas com a imagem da companhia, mas tem o efeito dominó de melhorar o relacionamento entre cliente e fornecedor. “Com esse tipo de informação, os laços de confiança entre as partes se estreitam”, pontua Belinky.

Divididos em seis produtos ou serviços diferentes – maçã, biscoito, calça jeans, celular, conta bancária e automóvel – os presentes deram várias dicas sobre que tipo de dados gostariam de receber antes de decidir por uma aquisição.

Colhendo resultados

Se a missão do Instituto Akatu é “conscientizar e mobilizar o cidadão como agente transformador”, a oficina realizada procurou contribuir de maneira significativa para esse objetivo. Com duração de aproximadamente uma hora e meia, cerca de 60 pessoas participaram do evento.

Para Daniela Damiati, coordenadora da divisão de Projetos Sociais da Central Globo de Comunicação, uma das integrantes da oficina, as atividades desenvolvidas foram importantes para estimular uma reflexão sobre o consumo, coisa que dificilmente é feita no dia-a-dia. Além disso, ela ainda ressaltou que prestar atenção nas informações sobre o que cada produto contém pode ser uma importante ferramenta para a construção de uma sociedade que priorize, cada vez mais, produtos que causem menos impacto ambiental.

Segundo Camila Brancalhão, coordenadora de Mobilização do Instituto Akatu, a oficina, apesar de não objetivar uma discussão aprofundada e teórica dos ciclos de consumo, conseguiu despertar os participantes para um olhar mais atento sobre a relevância do consumidor na construção de uma sociedade sustentável. (Envolverde)

Imagem por Fernando Manuel

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