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Pode a Petrobras fazer mais?

Neuza Árbocz, para o Ethos

Esta foi a pergunta predominante tanto de jornalistas quanto do público participante do debate “Como o Pré-Sal Contribui para a Sustentabilidade”, promovido logo após a abertura da Conferência Internacional 2010 do Instituto Ethos. Falou pela empresa seu presidente, José Sergio Gabrielli de Azevedo, em painel moderado pelo jornalista Heródoto Barbeiro (CBN e TV Cultura) e com a presença dos entrevistadores Amélia González (Razão Social/O Globo), Cláudia Schüffner (Valor Econômico), e Vinicius Torres Freire (Folha de S.Paulo).

Gabrielli esclareceu as vantagens energéticas do Brasil, único país no mundo a ter 5% de biodiesel em todo o diesel que consome – com meta de atingir 7% em 2013, 51% da frota interna dos carros movidos a etanol – recurso renovável, e ampla oferta de energia hidrelétrica, bem menos impactante do que as termelétricas a carvão. Segundo o executivo, a Petrobrás está investindo no desenvolvimento de fontes alternativas, mas, sobretudo, os estilos de vida é que precisam ser modificados. Desta forma, será possível reduzir e utilizar energia e produtos derivados do petróleo com mais eficácia e inteligência.

O presidente da Petrobras ressaltou que ainda não existe uma fonte de energia com todas as vantagens do petróleo e que o pré-sal permitirá ao País aumentar sua produção de 1,8 milhão de barris diários para  quase 4 milhões em 2020. Os recursos gerados ficarão em um Fundo Social, gerido por dois conselhos, incluindo representação da sociedade civil, do qual se investirá apenas o rendimento, mantendo-se o principal acumulado. A utilização deste Fundo para benefício dos brasileiros será de responsabilidade de seus gestores, sob supervisão de toda a sociedade.

Além disto, a empresa priorizará fornecedores nacionais para toda a cadeia de suprimentos envolvidos na refinação do petróleo, estando previstos a construção de cinco novas refinarias no País e o repasse de tecnologia para empresas nacionais. Isto, na sua visão, fortalecerá a competitividade brasileira neste campo. Em resposta a todos os questionamentos feitos, ele ressaltou os amplos programas sociais, ambientais e culturais que a Petrobrás apoia e desenvolve, ao mesmo tempo em que gera empregos, recolhe impostos e traz divisas para o País, sendo responsável por 22% de toda a exploração de petróleo em águas profundas. (Envolverde)

Imagem por Clovis Fabiano

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